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14.6.04

(“Tabacaria”)

...
Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi no espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história pra provar que sou sublime.

Fernando Pessoa


A Língua Portuguesa é mesmo linda, rica, perfeita. Tenho um grande amigo professor de inglês que vive maravilhado com a perfeição com que as palavras da Língua Inglesa são usadas num dicionário Inglês-Inglês da Oxford, tão eficientemente que explicam tudo de maneira muito clara e coesa. Ainda assim prefiro a beleza sonora e visual do Português. A musicalidade, a suavidade, os tons, principalmente do nosso Português, o brasileiro.
Tenho colocado esses poemas do Pessoa pra preencher espaço vazio, dar sinal de vida e ao mesmo tempo mostrar a quem entra aqui algo bom de se ler, algo de que gostei. E assumo que não entendo merrecas de poesia, no momento apenas ‘tento’ entender (sentir, na verdade). Este e os outros copiei de um livro da minha mãe, “O Eu Profundo E Os Outros Eus”, da série ‘Poesia De Todos Os Tempos’.


sick boy 20:16 -

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