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31.3.04

Bucolismo
O céu tem estado todos os dias lindo, azul pacífico e calmo, o sol amarelo e brilhante, quente como há muito eu não sentia. Devia ter me desacostumado com a beleza natural de um céu azul, límpido, de poucas nuvens espalhadas pelos cantos. As 9 horas da manhã e o entardecer de dias quentes são os momentos mais bonitos do dia, já que por aqui as noites são frias, apesar do céu estrelado (e chega de frio).
Mas não é só estando no interior que o dia consegue se mostrar acolhedor, apazigüador: em São Paulo também era assim, e a saudade que bate quando penso na minha janela baixa da rua Maria Antônia é muito carinhosa, vontade de ter tudo aquilo de novo, do jeito que era. Os dias quentes nos transformam em pessoas prontas pra ter prazer, através de atos mínimos e gratuitos, como sentar num banco de praça acompanhado do cachorro, fumar um cigarro, conversar com um amigo, lembrar de coisas boas e planejar outras ainda melhores. Disso tudo eu senti muita saudade, e nem é tanta coisa assim (ou é algo tão absurdamente grande com que nos acostumamos). São as coisas mais simples...
Talvez toda essa natureza perfeita dando tapas e murros na nossa cara, sempre pronta a ser contemplada, sirva pra algo mais; talvez sirva pra me lembrar da minha existência burguesa, da vida mole. Ou pra consolar aqueles que realmente dão duro, talvez ela saiba que mandar uma nevasca por aqui seria peso demais pruma vida difícil, sei lá (até aí, e a seca fodida do Nordeste?). Só acho que ela, a natureza, está do nosso lado, apesar de tudo. E que um céu azul é mais digno que qualquer ser humano.


sick boy 21:56 -

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