só para iniciados. crises e cricris. neologismos e estrangeirismos. veneninho de canto de boca. xujo, malvado, bronco e de grande coração! escrevam também, email ali embaixo, à esquerda. enjoy!
Sou um desempregado, novamente, pela terceira vez.
Sexta-feira foi meu último dia na porra do restaurante italiano chamado Buttina onde penei por quase 2 meses. NUNCA, MEUS AMIGOS LEITORES, NUNCA, NUNCA, NUNCA COMPAREÇAM A ESSA ESPELUNCA. O LUGAR É UMA MERDA, O DONO É UM GRANDE FILHO DA PUTA QUE GRITA COM OS GARÇONS NO MEIO DO SALÃO ENQUANTO TODOS OS CLIENTES OLHAM ASSUSTADOS PARA SUA CARA MEDONHA COM SEU NARIZ DE ONDE BROTAM VULCÕES E SUA CHINELAS DE COURO.
Mas foi isso. Me demiti, ou fui despedido, não importa. O que importa é que estou livre.
Mas aí...
Depois de ter assistido toda a cerimônia do Oscar, no domingo (foi divertido, até), e dormido até as catorze horas de segunda-feira, eis que decidi correr pros braços da mamãe. Lendo As Horas no ônibus, vim ontem pra cá (isto é, estou em Avaré, interior de Sampaulo) e fico, pelo menos, até sábado por aqui.
Preciso me concentrar.
Preciso me centrar.
Preciso saber o que quero, afinal de contas, da minha vida, não? Ora pois.
É isso.
Já que não posso ir correndo de mala e cuia pra Londres encontrar minha amiga Lígia, tenho que ser esperto e não resolver mais arranjar empregos medíocres em restaurantes podres como aquele citado acima (e eu estava falando sério... é um bom conselho: não vá ao Buttina, simplesmente pelo dono do lugar, que é um podre, um MAU-CARÁTER, o nome dele é José Otávio Scarlach, um porra dum arquitetozinho frustrado que, às custas da esposa e de doações, conseguiu abrir o restaurante e hoje se acha o tal. Mas não passa de um coitado que logo logo, se Deus quiser_e há de querer_, morrerá devido àquelas suas tosses nojentas de tísico).
É isso.
Desejem-me sorte, da próxima vez.
E morte ao ex-patrão (o que me consola é que escrotizei com ele no meu último dia lá).