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21.10.02

Oh, dúvida cruel...!

Assisti na sexta-feira ao mais novo clipe da Björk, grande Björk, dirigido mais uma vez (a primeira foi em It's Oh So Quiet) por Spike Jonze. A música? It's In Our Hands, último single (estranhamente fora do último disco, ou seja, o novo single da cantora é uma música que não está no último disco, Vespertine). Ok, então... Fui obrigado a assistir naquela microtela do Windows Media Player, com aquela imagem meia-boca e tal, mas já deu pra adorar. Foi tudo filmado num campo na Inglaterra, com a cantora grávida de uns 7, 8 meses, sendo que a imagem foi posteriormente revertida para o seu negativo. O que vemos é uma Björk "esverdeada" no meio de uma floresta escuríssima, andando entre flores e folha gigantescas também esverdeadas: a cantora parece ter o tamanho de um inseto. O clipe todo é dark, sinistro, ainda que a letra da música passe uma mensagem "positiva", digamos ("Isso está em nossas mãos, isso sempre esteve"). E o todo/impressões finais servem pra nos deixar (nós, fãs) um tanto confusos: inicialmente, a música de trabalho que sucederia Cocoon seria It's Not Up To You, essa sim inclusa no Vespertine. Porém, de uma hora pra outra, Björk começou a cantar essa nova música intitulada It's In Our Hands nos poucos shows que fez este ano, e decidiu então lançá-la em single e videoclipe (em novembro). Notaram como os nomes das duas músicas são paradoxais? Primeiro ela dizia que "não é você quem decide", agora ela diz que "isso está em nossas mãos". Seria mais uma "ocidental" seguindo o senso-comum (deles, europeus) de dar "força" à luta contra o terrorismo e à paz mundial através de mensagens positivas (e "renegando" uma música que, na cabeça de uns idiotas, poderia soar "pessimista" ou "negativa")? Ou não é nada disso e estou viajando? Sim, porque realmente espero estar viajando... Esses artistas engajados em papinhos pacifistas me irritam, mas sinto que esse não é o caso da great Björk. Tomara.


sick boy 19:25 -

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