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27.8.02

(Texto escrito na madrugada do último sábado, quando então eu tinha bebido uma garrafa de vinho Sangue de Boi sozinho e resolvi não sair com os amigos... acho que dá pra imaginar que eu não tava muito "legal", digamos... não? Sim?)

Vitória do outro-desconhecido; o eu não “pita”

Pensava como uma donzela pensaria numa noite como aquela, cheia de luzes e sons. Um arco-íris se formava na enorme pista de dança, evidenciando formas só então imaginadas em livros extremamente românticos.
A festa era uma comemoração do aniversário de seu eterno príncipe encantado (isto se os jovens leitores compreenderem o que esse príncipe um dia significou para as moçoilas): 22 anos, magnificamente completados graças ao apogeu de suas formas e músculos trabalhados. Ele era sexy, descontraído e bastante galanteador; beijava quantas mocinhas fosse possível nas acaloradas noites de baile.
Tocava então uma belíssima música dos adoráveis Lou Reed e companhia. The Velvet Underground demonstrando seu vigor eterno, Viny demonstrando seus dotes de galanteador ofegante na inebriada pista de dança; e Lana abstraindo todo e qualquer ruído capaz de atrapalhar seus pensamentos mais que distantes: drogados.
A noite, como tantas outras noites, acabaria de forma similar: decepcionante (mas de forma a não nos incomodar em pensamento e tirar as ralas esperanças de nossas jovens mentes esperançosas) e num daqueles sonos 'de tirar o sono', aquela horrorosa sensação de soltar nossas pesadas cabeças sobre o travesseiro e imediatamente começar a pensar besteiras, coisas chatas do dia-a-dia e merdas afins.
É sempre assim meu caro, é sempre assim. Em mentes como a minha - e a de Lana -, e em corações como o meu (como que feito de pedra, mas uma pedra duríssima, tipo diamante - e desprezando o valor "capitalista" que diamante possa brotar em tua mente), os feelings dificilmente penetram. Me sinto um tanto conformado, já. De repente o prazer que teoricamente deveria ser sentido nas relações pessoais é transferido de forma satisfatória ao 'ouvido musical', de repente canções conseguem me satisfazer por inteiro, como paixão adolescente = inexplicável.
Me sinto bem.
Muito só, mas bem.





sick boy 19:03 -

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