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23.10.01


Eu TENHO que colocar isto aqui. Lê, vai.


Minha vida é movida por bandas. Uma de cada vez, caracterizando e marcando pra sempre cada fase. A atual é totalmente marcada por essa banda, sim, The Strokes.
Que isso não quer dizer que a banda vale ser ouvida é óbvio. Mas não sou só eu o chato-viciado no momento em Strokes. A banda é realmente muito legal, a aposta certa como a mais legal surgida neste ano.
E legal não quer dizer nada, sabemos, por isso não me preocuparei em poupar elogios.
Você já ouviu The Strokes? Não? Pois vai, mexe a bunda, a mão, o dedo, e pega pelo menos Last Nite e The Modern Age em mp3. Não que tu possa esperar pelas outras até o lançamento do cd, provavelmente no fim de setembro, mas pra agora procura essas duas. Last Nite é foda, o tipo de música que vai causar paixão à primeira ouvida, a não ser que tu seja uma exceção. A voz, a bateria, as guitarras, o ritmo, a vontade de dançar, levantar da cadeira, pegar a letra e sair cantando. Foi assim comigo e com várias pessoas que conheço. E o que mais emocionou a todas: a voz de Julian Casablancas, o vocalista.
Dizer que o cara canta com a alma, no meu caso, seria ridículo. Não sei quando alguém canta com a alma, mas sei quando alguém canta bem, e esse cara canta muito bem, sério. E com ênfase e emoção nas frases, percebe-se que não há artifícios vocais ou “corretores” de voz, até porque tenho várias músicas ao vivo e é aquilo mesmo, igualzinho.
Os caras são feras, têm a minha idade, mais ou menos (isso quer dizer 21, 22 anos), o que se por um lado me deixa mais angustiado por não ter uma banda, por outro me faz pensar que vem muita coisa deles por aí, ainda. E é claro que há uma puta promoção exagerada por trás da banda, um trabalho de relações-públicas invejável, um assessor de imprensa eficientíssimo e blah, blah, blah... Não importa, os caras vieram pra ficar, tenham eles influências descaradas de Velvet Underground, Stooges ou Television... Já li tanta merda do tipo comparando Julian Casablancas a Kurt Cobain e por aí vai que já não leio mais o que escrevem. Nem sobre os shows, nem fofocas, nem se o baterista Fabrizio Moretti (brasileiro, por sinal) tá comendo uma escritora gaúcha, nem nada.
Vai meu filho, vamo lá, escuta então The Modern Age... A introdução é linda, a voz de Julian é suja, o refrão é emocionante, a música é curta. Essa foi a primeira que ouvi, num bar autodenominado “indie” daqui de São Paulo, e putz, foi foda. Era gente perguntando: “Que som é esse?”, e eu prestando atenção... Aí tocou outra deles, acho que era a própria Last Nite, e as pessoas meio paradas, sem dançar, na verdade prestando é atenção nas músicas...
Sei que o “hype” (como gostam de dizer os indies burrinhos) em torno deles é grande, tu deve estar pensando que não é nada de mais, então ta. Não quero passar por anunciador de next-big-things, mesmo porque a fama da banda vem desde o começo do ano, então a escolha é sua: vai na galeria e compra o cd ao vivo piratinha, manda 347 e-mails pras promoções do Lúcio Ribeiro, pega as 14 músicas na internet, compra o cd oficial quando sair em setembro, ou então fica aí, ouvindo Megadeth... he he, brincadeirinha, peguei pesado, sei, mas é isso: não perde tempo, meu!!!!!



sick boy 02:25 -

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