só para iniciados. crises e cricris. neologismos e estrangeirismos. veneninho de canto de boca. xujo, malvado, bronco e de grande coração! escrevam também, email ali embaixo, à esquerda. enjoy!
17.2.02
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Ok, não começou, não pus um conto aqui. Vou pôr, aguardem. Agora vou falar sobre o não-carnaval: amigos em casa, fui depois pra Campinas, voltei pra São Paulo sexta-feira, saí e me dei conta que o Matrix tá realmente uma merrrrda e praticamente virando um bar de surfistas, fui na feira da Benedito Calixto e me dei conta que aquilo é um sacrifício e finalmente assisti O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, lindo, leve e foda. Foi isso. E minha garota passou em cinema na Usp, ela é foda. E vem pra São Paulo, isso também é foda. Reencontrei alguns amigos também, amigos que não via desde dezembro passado. Meu sábado foi bom, estou animado e quase-feliz (talvez porque seja verdade, talvez porque não tenha a falta de vergonha na cara pra admitir que sou feliz, o que tiraria um tanto do meu espírito falso-blasé). :::::::::: A gente tava zapeando, e paramos no Raul Gil. Show de Calouros, bem à moda antiga, com calouros lastimáveis e jurados piores. E tivemos uma idéia (eu e minha amiga Yvonne, a que foi pra Porto Alegre no FSM e agora quer se mudar pra lá, história pra outra ocasião): vamos formar uma dupla, já que cantamos melhor ou pelo menos igual a 100% dos candidatos daquele lugar, e assim quem sabe ganhamos nossos 4 ou 5 mil reais que já garantiriam as passagens pra Paris. Sim, ou não, nós não cantamos bem. O problema é que naquele antro chamado Programa Raul Gil não aparecem vozes decentes (não me venha dizer que o Robinson canta bem); todos gritam, todos gesticulam como idiotas tentanto imitar a Whitney Houston, todos se vestem absurdamente mal etc etc etc. E olha que foi a primeira vez que assisti tal freak-show por mais de 5 minutos. Mas continuando com o plano: pra não passarmos vergonha absurda, iremos vestidos com burcas. Sim, burcas - ou burqas, se preferires. Pra que não vejam nossos rostos, pra que não nos apontem nas ruas. Vestiremos burcas azuis-claras e finjirei que sou uma garota-taliban. Nos aguardem, vamos garantir nossas passagens e virar sensação no mundo indie - mais decadente do que nunca por aqui, e por acaso. Omar e Osama. Uma sugestão de nome, sei lá, não sei se gostei, me xinguem. :::::::::: Comprei o último do Travis, The Invisible Band, pirata é lógico. Mais suportável que o anterior, The Man Who A banca de cds piratas na esquina de casa, aquela em frente ao Mackenzie pra quem é do bairro, é ótima. Tem o Pablo Honey, tem Beastie Boys, tem Strokes e mais Radiohead. Tem Travis e White Stripes. E tem as velharias crássicas de sempre, muitas boas, muitas idiotas. Adoro pirataria. :::::::::: E como sempre agora vou dormir. Amanhã - hoje, no caso - vou visitar a barraca de uma amiga na rua do Choro, aqui em S. Paulo. Largo General Osório, pra quem for das redondezas, hehehe. Ela começa amanhã com uma banca de vasos, pintados e tal. Não seria ótimo viver de arte? Eu queria, não tenho coragem. Por isso vou lá, dar apoio pra ela, que merece e é corajosa, isso é. :::::::::: E ouçam Pixies, é sempre bom, eu adoro e as guitarras são grudentas e meigas, e a banda é um ícone, perfeita e tudo mais que todos já sabem. E assistam...Amélie Poulain, é sério, é muito bom. Tô de bom-humor até agora, isso não é normal, acreditem. E tchau. :::::::::: sick boy 01:39 - |
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